terça-feira, 18 de janeiro de 2011

A arte do sinal

Luis XIV, o Rei-Sol


No século XVIII, ninguém se espantava ao ver homens com longas perucas, sapatos de salto alto e farta maquiagem, moda ditada pela corte francesa.
No Brasil, pessoas comuns, nobres e clérigos eram adeptos das pinturas faciais, e alguns artifícios parecem hoje bem estranhos.É o caso dos sinais artificiais. Pequenas marcas confeccionadas em tafetá eram usadas para dar realce à pintura do rosto, e costumavam ser muito utilizadas pelos homens.
Mas também serviam a outros propósitos, como cobrir as marcas deixadas por doenças que afetam a pele.A técnica era levada tão a sério que até mesmo versinhos foram escritos para criticar quem "não sabe pôr um jeito/um sinal de tafetá"

Fonte: Revista de História da Biblioteca Nacional

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